Por Filinto Silva – Poeta e Escritor Cabo-Verdiano. Membro do Conselho Editorial da Revista Canjerê.
Qual é a cor da música?/
Seu gosto de fruta e de cravinho.(…)/
As horas do teu corpo batem/
Em que lugar quando ressoa/
Meia-noite no meu poema?(…) /
Tudo isso adivinho seres tu,/
Posto que travam como vinho/
As cores que li no gosto.(…)/
Tempero, em que novelo/
És mais água do que sal?/
Concha, em que segredo/
Me és palavra repentina?/
A cor da música…”