A valorização da cultura africana e afro-brasileira

O blog da Revista Canjere, produzido pela equipe do Casarão das Artes Negras, é dedicado à valorização da cultura africana e afro-brasileira. Com seções abrangendo entrevistas, negócios, comportamento, literatura e notícias, contribuímos para tecer e fortalecer o legado da matriz africana.

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Canjerê Mulher convida Coletivo Negras Autoras apresentando show gratuito

O show do coletivo abre o calendário de eventos do Projeto Canjerê, em 2024, que realiza rodas de conversas, encontros literários, entre outras programações visando promover a arte e cultura negra em Belo Horizonte Com a proposta de promover a arte e a cultura negra na capital mineira, o Instituto Cultural Casarão das Artes Negras abre o calendário do Projeto Canjerê 2024. A primeira atração será o Canjerê Mulher, que apresenta, neste ano, o show do coletivo Negras Autoras no mês de celebração da luta pelo direito das mulheres. ​​O espetáculo é composto por canções e textos autorais com uma dramaturgia pautada na palavra, no corpo e na sonoridade, criando um ambiente dos tambores, patangomes, pandeiros e atabaques que descreve o percurso e o posicionamento da mulher negra ativa na sociedade contemporânea. O show acontece no sábado, 16 de março, às 17h, na Casa Canto (Rua Augusto de Abreu, 343,

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 Iza Sabino lança single “As Preta Primeiro”, em colaboração com MC Luanna nesta sexta-feira

A música lançada no Dia das Mulheres homenageia a força e resistência da mulher negra e marca o primeiro single do novo disco da artista, que será lançado em abril A nova música “As Preta Primeiro” traz a versatilidade de Iza Sabino que une forças com MC Luanna para criar um hino de empoderamento e visibilidade das mulheres no rap e na sociedade. Em atividade na cena Hip Hop desde 2014, Iza Sabino traz em sua produção artística as vivências das mulheres negras LGBTQIA+ e integra o selo musical Quadrilha. O Single “As Preta Primeiro” celebra a beleza e a resiliência das mulheres negras em um dia que simboliza a luta feminina por direitos e reconhecimento. A nova música da artista já está disponível nas principais plataformas (ouça neste link: onerpm.link/aspretaprimeiro). O Dia Internacional das Mulheres foi a data escolhida pela artista mineira Iza Sabino para o lançamento de seu

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A potência da cultura periférica em foco no Festival Toca na Favela

Por Naiara Rodrigues – Jornalista Em sua segunda edição, o Festival Toca na Favela encheu os olhos de quem passou pelo CCBB BH entre os dias 10 e 20 de agosto. Com a proposta de promover conexões entre artistas de periferias de diversas linguagens artísticas, a programação gratuita contou com atrações de música, artes visuais, dança, cinema, moda e gastronomia. A iniciativa nasceu na comunidade do Novo Cachoeirinha, região Noroeste de Belo Horizonte, por iniciativa do DJ Grabs, artista nascido e criado naquele complexo, a partir de um incômodo do idealizador. Enquanto um jovem de origem periférica, Grabs não via acessibilidade em grandes festivais da cidade em função dos altos custos de entrada ou alimentação e bebidas nos eventos, e também lhe perturbava a ausência de artistas e produtores periféricos integrando as programações desses eventos Por isso, ele decidiu criar um festival para celebrar a diversidade de expressões culturais da

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O Mali: O império dos Mandingas

 Por  Marcos Antônio Cardoso – Militante do Movimento Negro, professor de cursos livres de introdução à História da África, filósofo, Mestre em História Social e Doutorando em Ciência da Informação, UFMG. Para os berberes, conjunto de povos e etnias diversas do deserto do Saara, a conversão ao islamismo representou a possibilidade de resgatar a hegemonia política perdida sobre os estados e reinos negros africanos da faixa ao sul do Deserto do Saara conhecida como Sahel. Com o apoio dos árabes que ocuparam o norte da África, negros africanos convertidos e árabes constituíram o poderoso exército dos almorávidas, cuja aliança política e militar foi fundamental para invadir e impor uma derrota ao antigo império da Ghana, o Senhor do Ouro.  Pela primeira vez na história, os povos do deserto se unificaram sob uma administração permanente.  Após a decadência do Império do Ghana, no século XII, surge o Império do Mali, hegemonizados pelo

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Ungulani ba ka Khosa: a literatura tem que transportar os valores das culturas e das línguas locais

Por Rosália Diogo – Jornalista UNGULANI BA KA KHOSA é o nome tsonga de Francisco Esau Cossa, nascido na província de Sofala, em 1957, fundador da revista Charrua e autor de várias obras de ficção. Ungulani Ba Ka Khosa pertence ao grupo de escritores que escolhem o uso do português normativo europeu em sua escrita. No entanto, nesse discurso elaborado em português introduz termos das diferentes línguas bantu moçambicanas que não têm equivalente em português e que não estão dicionarizadas. Dessa forma, Khosa, ainda que utilizando-se do português padrão, privilegia a realidade linguística presente na cultura moçambicana. O escritor promove a tradução de algumas expressões idiomáticas, ditados populares e provébios.  Publicou, em Moçambique, os romances Ualalapi (Maputo: Associação dos Escritores Moçambicanos, 1987), Os sobreviventes da noite (Maputo: Imprensa Universitária, 2005) e Choriro (Maputo: Alcance, 2009) e as coletâneas de contos Orgia dos loucos (Maputo: Associação dos Escritores Moçambicanos, 1990), Histórias

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Elissandra (Sandrinha) | Editora [email protected]

Uma Jornada de Valorização Afro-Brasileira com a Equipe do Casarão das Artes Negras

O blog da Revista Canjere, produzido pela equipe do Casarão das Artes Negras, é dedicado à valorização da cultura africana e afro-brasileira. Com seções abrangendo entrevistas, negócios, comportamento, literatura e notícias, contribuímos para tecer e fortalecer o legado da matriz africana.Contato: Elissandra sandrinha – editora [email protected]

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