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Leo Ramaldes é ilustrador da revista Canjerê

Crédito: Arquivo pessoal

Leo Ramaldes é ilustrador da Revista Canjerê e designer do Casarão das Artes Negras.

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Rosalia Diogo

Jornalista, professora, curadora do Casarão das Artes Negras, chefe de redação da Revista Canjerê, Dra em Literatura, Pós-doutora em Antropologia.

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Eis que apareceu naquela escola um professor usando trança nagô, barrete com as cores do reggae, um estilo ressaltando muito bem a sua negritude. Para os alunos, não deixava de ser novidade um professor com aquele perfil, pois até o momento não havia aparecido um como ele.
Peças que contam histórias inspiradas na cultura negra. Essa é a proposta da estilista Valéria Duarte, 53 anos. Sua história com a moda começou aos 16 [anos quando foi trabalhar em uma loja de tecido. Sua mãe, Helena Duarte da Silva, que trabalhava como faxineira, e sua avó, Elza Paulina de Souza, foram suas incentivadoras.
Há um corpo de 2.000 línguas da África subsaariana estudadas por Bleck em 1862 e concluiu-se que em todas elas, a palavra que designa gente é muNTU (ser humano); baNTU é o plural (seres humanos). Sabemos que as pessoas que falavam as línguas protobanto há pelo menos 3.000 anos antes da era cristã, migraram e dispersaram para a costa do Oceano Índico, para a África Central (Kongo/Angola) e o para o sul do continente. Os bantus criavam gado, conheciam a metalurgia do ferro, utilizavam embarcações que cruzavam os grandes rios da floresta equatorial, eram pescadores e agricultores que fundiram a enxada (metal).