EDITORIAL – Registrando histórias

Há 185 anos, no mês de setembro de 1833, nascia o jornal O Homem de Cor, fundado pelo tipógrafo e escritor Francisco de Paula Brito, elaborado e publicado por negros. Naquela época, a comunidade negra tinha sede de uma imprensa alternativa que falasse dos problemas enfrentados no contexto do racismo, trabalho, saúde, educação e habitação.

É sobre dar continuidade e manter viva a memória da construção social do negro brasileiro, que dedicamos a 10ª edição da REVISTA CANJERÊ a todas as pessoas que propagam as histórias negras, por meio de algum veículo de comunicação.

O maior patrimônio que a humanidade pode preservar é a história das pessoas. O apagamento de autores e autoras negros/as não pode continuar como foi no passado. Somos protagonistas das nossas histórias e registrá-las é o nosso objetivo.

Em nossa capa, a filósofa Djamila Ribeiro prova que a luta da mulher por emancipação está funcionando, mesmo com todas as dificuldades encontradas. Léa Garcia, a entrevistada da edição, incansável militante da causa negra, é um exemplo de base forte. A atriz abriu as portas para que muitas de nós pudéssemos passar, assim como tem passado a estilista e empresária de Salvador (BA) Mônica Anjos, destaque da seção comportamento, e a fotógrafa Marcela Bonfim, a mulher que se (Re) conheceu  negra na Amazônia.

Já que estamos falando de mídia e visibilidade, contamos também a história da criação da TV e Rádio Diamante Angola, veículos que se propõem a trazerem à tona, a real história do povo angolano.

Por fim, desejamos uma ótima leitura!

Afroabraços!

Sandrinha Flávia – Editora

Essa postagem foi possível graças a um dos nossos parceiros:

Thiago Xavier

Você se chama Thiago Xavier, Você é um você é especialista em marketing digital e gestão de pessoas, da dicas (sinceras) de Marketing no instagram e em suas aulas, é Especialista em CloudFlare, e desenvolvedor de de sites e landing pages de Alta Performance, é Consultor parceiro do SEBRAE.

Você também pode gostar

Para os berberes, conjunto de povos e etnias diversas do deserto do Saara, a conversão ao islamismo representou a possibilidade de resgatar a hegemonia política perdida.
Fabrício FBC tornou-se um dos nomes mais relevantes da cena musical brasileira contemporânea. Após lançar o celebrado “Baile” (2021), trabalho que revisita o Miami Bass, ritmo que é a principal base para o funk brasileiro.