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Stewart Sukuma! Potente voz Moçambicana

Ao nascer, recebeu o nome de Luis Pereira, o músico, escritor e ativista Stewart Sukuma é um dos artistas mais respeitados e queridos pelas moçambicanas e pelos moçambicanos.

Ele é daqueles artistas que está sempre antenado em relação às mazelas sociais e políticas pelas quais o país passa. Sukuma se manifesta sobre essas diversas situações pelas redes sociais e também em seus shows. É de fato uma voz que serve como canal de reflexões e críticas para muitas pessoas em Moçambique. Ele completou 40 anos de carreira em 2024. Foi um prazer gigante estarmos em Maputo em fevereiro deste ano, quando ele realizou um belíssimo show no Centro Cultural Franco Moçambicano.

O multiartista nos contou que estará no Brasil em agosto, no Rio de Janeiro. Ele se apresentará no Festival Back2Black. Que honra para nós. Não percam!

Proveniente de uma família modesta, iniciou gosto pela música ainda na infância. Em 1977 foi para Maputo, onde aprendeu a tocar percussão, guitarra e piano e em 1982 começou a cantar numa banda. O seu primeiro trabalho discográfico foi gravado, em 1983, para a Rádio Moçambique. Nesse mesmo ano, recebeu o Prémio Ngoma para Melhor Intérprete Nacional, em Moçambique. Rapidamente se tornou num músico popular, ouvido nas estações de rádio moçambicanas.

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Rosalia Diogo

Jornalista, professora, curadora do Casarão das Artes Negras, chefe de redação da Revista Canjerê, Dra em Literatura, Pós-doutora em Antropologia.

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A escritora moçambicana, Paulina Chiziane, nasceu em 04 de junho de 1955, em Manjacaze, vila rural moçambicana na província de Gaza e mudou-se para Maputo ainda criança. Ela se tornou um forte ícone de reflexões sobre os processos de colonização e subjugo do seu país, quando alcançou a maioridade. O seu primeiro romance é Ventos do Apocalipse (1983). Talvez possamos considerar outros dois como sendo muitos polêmicos, na trajetória da escritora: Niketche: uma história de Poligamia (2001) e Ngoma Yethu – O curandeiro e o novo testamento (2015).  O primeiro problematiza sobre o tema poligamia x amantismo, dentre outros assuntos. O segundo aborda questões de fundo, como cristianismo, colonialismo e questões de crença na África.
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